ASN MG Atualização
Compartilhe

Queijos da Região do Serro e de Diamantina ganham destaque no Festival do Queijo Minas Artesanal

Produtores apoiados pelo Sebrae Minas participam do evento em Belo Horizonte
Por Samuel Martins (Stark)
ASN MG Atualização
Compartilhe

Para garantir visibilidade no mercado, ampliar a comercialização e divulgar as características únicas dos queijos produzidos nas regiões do Serro e de Diamantina, produtores apoiados pelo Sebrae Minas participam da 7ª edição do Festival do Queijo Artesanal de Minas. A feira foi aberta nesta quinta-feira (12) e vai até sábado (14), em Belo Horizonte.

Raimundo Nonato Santa Rita é um dos produtores que está expondo e comercializando a iguaria no evento. Em sua família, a tradição queijeira já ultraa 70 anos. Após exercer a carreira Contábil e do Direito, decidiu voltar para o campo e seguir com o legado familiar. Hoje está à frente da queijaria que leva nome em homenagem a seu pai: “Sô Toní”, em Paulistas – Região do Serro.

“Nosso ‘modo de fazer’ combinado com o solo, clima e boas práticas de produção, torna nosso queijo único. Ele é de leve acidez com sabor acentuado, fato que torna a harmonização diferenciada”, afirma o produtor.
Queijo da Região do Serro

Símbolo da culinária mineira, o Queijo da Região do Serro leva o nome da ‘origem produtora’ por carregar há mais de 300 anos o mesmo modo de ser feito, preservado no dia a dia das fazendas da região. Cerca de 800 produtores e agricultores familiares de pequeno porte fazem parte da cadeia e transformam o queijo em um produto com enorme potencial econômico.

O queijo é protegido pela Indicação Geográfica (IG) desde 2011, na modalidade Indicação de Procedência (IP), que identifica e garante sua origem. O reconhecimento da IG se dá ao produto feito com leite cru, “pingo”, sal e coalho. O processo de maturação tem duração mínima de 17 dias.

Soma de esforços

O Sebrae Minas promove o Projeto de Desenvolvimento Territorial da Região do Serro: ‘Uma Só Região’, que agrega 11 municípios da microrregião produtora, e contempla iniciativas de apoio ao produtor, como: capacitações, feiras, criação do selo de Indicação Geográfica, governança e construção de experiências turísticas por meio da Rota do Queijo.

“A Região do Serro é uma das pioneiras no trabalho de valorização da origem. Caminhamos junto com o produtor para que seu queijo se torne cada vez mais reconhecido no mercado, com valor imaterial e econômico”, comenta o gerente do Sebrae Minas na Regional Jequitinhonha e Mucuri, Rogério Fernandes.

Valorização do Queijo

Para diferenciar o produto artesanal, o Sebrae Minas, em parceria com a Associação dos Produtores Artesanais de Queijo do Serro (Apaqs), criou a marca coletiva da Região do Serro, que expressa a cultura, a tradição, a culinária e a história colonial da região, contribuindo para unir ainda mais produtores e gerar senso de pertencimento. A marca é a tradução da estratégia de posicionamento de uma região, que expressa a sua identidade e que contribui com o seu desenvolvimento econômico, por meio de uma diferenciação sustentável e relevante de seus produtos e serviços.

-

Assessoria de Imprensa Sebrae Minas – Regional Jequitinhonha e Mucuri

Samuel Martins (Stark)

[email protected]

  • festival
  • sebrae minas
  • Serro